segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Um sonho ruim

Uma para incentivar, hoje e sempre!

“Se todos teus esforços forem vistos com indiferença, não desamines, pois o sol ao nascer dá um espetáculo todo especial e, no entanto, a maioria da platéia continua dormindo.”
(William Shakespeare)

Ainda bem que sempre há uma linda aurora após a escuridão da noite... foto de um nascer do sol na Amazônia... pois é, algumas vezes eu levantei cedo lá só pra ver esse espetáculo. Minha câmera era muito boa, mas ainda assim não retratava com total fidelidade o que meus olhos viam. De qualquer forma, por uma visão como essa sempre compensava madrugar, sair cedo da cama em um sábado ou domingo, depois de ter levantado cedo pra trabalhar a semana toda.

Um sonho ruim

Cheguei em casa do trabalho... fazia muito calor e, como de costume, já ia entrando e tirando a roupa – ficava só de calcinha e sutiã, aproveitando-se do fato de a minha casa ser indevassável. Estava sozinha – tinha dado folga pra empregada e a minha filha estava de férias com a avó, então pretendia ir pra gandaia ainda, mas era cedo pra se arrumar. Fui pro meu quarto, ar-condicionado fresquinho, liguei a televisão e peguei o livro que estava lendo, porque queria terminá-lo logo. Acabei caindo no sono...

Acordei com uma cena estranha... alguém entrando no meu quarto apontando uma faca pra mim, e não tardou para eu sentir a sua lâmina afiada encostar no meu pescoço. Foi muito rápido, não deu nem pra ver o que estava acontecendo ou quem era o mascarado que havia invadido o meu lar. Mas percebi logo o que ele queria, e com uma faca no meu pescoço, não ousei recusar. Tentei me manter calma, sem olhar diretamente pra ele, pedindo a Deus que aquilo terminasse logo. Ele colaborou, se assim podemos dizer – fez depressa o que queria e, ao me ver cair descontroladamente em prantos, ainda tentou me acalmar, mas achou melhor ir embora antes que os vizinhos ouvissem alguma coisa. Cá entre nós, com uma faca no pescoço, quem é que vai lembrar da máxima “se o estupro é inevitável, relaxa e goza”? Talvez tivesse sido bem “menos ruim”, mas a adrenalina já corria desvairadamente em minhas veias, portanto, sem chance para relaxar.

Em estado de choque, fiquei paralisada sobre minha cama, temendo que ele ainda estivesse por perto. Depois de não sei quanto tempo chamei a polícia, que veio rapidamente e me levou pro hospital, onde fui imediatamente internada para as providências necessárias relativas ao caso. Haja calmante... Lembro-me de amigas vindo me visitar... palavras de apoio... “você é forte”... coisas do tipo. Lembro-me também que não conseguia mais me concentrar pra trabalhar. Mas a memória é seletiva: sei que me esqueci de muitas coisas... ainda bem!

Até que pouco tempo depois eu acordei. Ufa... que alívio. Foi só um sonho ruim, apesar de bastante real, e que já havia ficado pra trás, devidamente superado. Mas como tudo na vida, trouxe uma lição a reboque: nunca mais deixei a porta da cozinha aberta!

hehehe...

2 comentários:

Unknown disse...

Sonhos... Tenho medo deles. Eu até os bloqueio, pq normalmente meus sonhos sao premonitórios. Sonho ruim entao...

Medo, muito medo!

É isso aí Marina, o negócio é estar sempre com Deus! E vc realmente é forte como suas amigas disseram. Está aí firme, forte e sacudida!

Unknown disse...

Não sei se teria sua calma ....vc me conhece, talvez se sonho fosse meu... o final poderia ser trágico...mas vale a lembrança manter as portas trancadas...
E Q AO ACORDAR ...SOMENTE OS SONHOS BONS TENHAM SIDO REAIS....