segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Festas juninas e quadrilhas


A foto de hoje ilustra pontualmente o texto: eu dançando quadrilha na festa junina do pré na Penha.
Fizemos sucesso com essa dança: apresentamos na própria escola, no Clube Esportivo da Penha e na Praça de Eventos da Estação São Bento do metrô. Saiu até na Folha da Tarde... adivinha quem estava bem no meio da foto que foi publicada??? Euzinha... hehehe

Festas Juninas e quadrilhas

Sempre que se aproximava o mês de junho começavam os preparativos para a festa junina da escola. E dançar quadrilha era básico. Primeira etapa era a definição do casalzinho que seriam os noivinhos, em seguida definiam-se os pares. Eu nunca fui noivinha, mas sempre me divertia muito dançando.

Minha mãe não é costureira profissional, mas sempre se ocupou pessoalmente das nossas roupas caipiras. Me lembro que eu chorei e fiquei emburrada quando ela me mostrou o tecido que havia comprado pra fazer o meu vestido, porque achei ele simplesmente feio e sem graça: azul com pequenas bolinhas brancas. Mas depois do vestido pronto, com rendas e borda no chapéu, ficou bonito mesmo (vamos falar sério... Dona Irma é caprichosa).

Nessa mesma época também era comum que houvessem na vizinhança festas com fogueira, pipoca, quentão e outras comidas típicas. E na véspera da minha apresentação de quadrilha foi na casa da Dona Rosa, que tinha um cão pastor alemão muito bravo, sempre preso na corrente.

A festa transcorria normalmente. Quando soltaram o balão* eu fui acompanhando-o no céu. Distraída, dei alguns passos pra trás pra ver melhor. E entrei no raio de ataque do cachorro, que me derrubou com uma patada, furando minha perna atrás do joelho com uma de suas unhas.

Passado o susto, minha preocupação era como fazer pra dançar! Fomos pra casa, fizemos curativo e no dia seguinte bem cedo, minha mãe foi comprar uma meia mais comprida a fim de não deixar o esparadrapo aparecer. Ainda bem que não ficou doendo e pude dançar normalmente.

Essa cicatriz tá lá, atrás do joelho direito, pra quem quiser ver!

* na época não era crime fazer isso, embora as consequências sempre pudessem ser desastrosas.

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