Um dia saí pra jantar com um amigo. Ele me perguntou o que eu queria comer – acho que ele conhece cada restaurante na cidade dele. Sugeriu italiano, chinês, japonês, iugoslavo... opa, fiquei curiosa. Perguntei o que era típico iugoslavo, e ele disse “carne grelhada”. “Então vamos lá”, disse eu. Pedimos um grelhado misto, e veio o prato, visualmente bonito e chamativo. Eu perguntei a ele se a pimenta era forte (é a coisinha verde entre a batata frita e o pimentão vermelho), e ele disse que não. Ainda assim, mordi a dita-cuja de forma bem comedida... santa precaução! Se aquilo não é forte pra ele, nem quero imaginar o que seja! Ah, a carne é só de porco, e o grelhado é tipo “hamburguer”. Gostei de conhecer, mas confesso que não morri de amores... em uma eventual próxima vez, vou optar pelo tradicional italiano!
"Pegou pra criar, foi?"
Uma amiga minha, que já há anos mora nos Estados Unidos, era o tipo de garota que só gostava de rapazes mais novos que ela. E eu vivia dizendo “vai trocar fralda” ou “pegou pra criar, foi?”. Pois é, um dia eu paguei minha língua. Porém não é sobre o meu caso que vou escrever, mas sim do que eu constatei depois dele.
Pelo que vivi nessa relação e em outras a posteriori, descobri que a idade apita muito pouco nessa questão de “criar”. Há homens que há tempos passaram dos 30, até dos 40, e ainda precisam ser “criados”. Sobretudo se for do signo de câncer, bicho que só anda de lado e se esconde na carapaça... kkkkkk
A relação dos cancerianos com a figura feminina é muito complicada. O homem de câncer é romântico, paternal e voltado à família OU conquistador nato, estilo Don Juan. Ou pior: uma combinação das duas características, o que pode parecer imcompatível, mas eu digo que já vi isso. Essa definição está em qualquer perfil astrológico do signo. No fundo, o que esses homens buscam é uma mulher que os poupe dos problemas da vida, pois, muito provavelmente tiveram forte influência materna desde a mais tenra infância, o que os conduz a muitas inseguranças em suas relações íntimas. Daí a minha afirmação de que a idade pouco importa... homens nesse perfil precisam de uma mulher que os “crie”.
Aí aparece o velho ditado: “filho a gente cria pro mundo” e assim foi com o meu: “criei”, então ele abriu asas e foi embora. Depois dele, outros (notem o plural) cancerianos cruzaram o meu caminho: acho que fiquei “cancerianamente magnetizada”! Só que não estou mais a fim de “educar” homens crescidos, apesar de eu amar desafios.
Porém acho melhor não dizer “dessa água não beberei”... vai que dá sede e não tem outra! Mas eu tô achando que se encontrar mais algum canceriano por aí que me venha com o papo “você é maravilhosa, mas difícil de se chegar perto”, vou sugerir logo no primeiro encontro que vá fazer terapia, porque embora eu seja boa ouvinte, goste de conversar e instigar o outro à alguma reflexão, não sou psicóloga... e esse tipo de homem precisa é de ajuda profissional!
Ciao!
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