quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Competência Intercultural

Hoje em dia é muito comum ver em descrição de vagas de empregos a competência intercultural como um requisito no rol de soft skills, porém a definição de competência intercultural raramente é clara para quem se candidata a um emprego – talvez até para quem a colocou nos requisitos para a vaga. 

Competência intercultural é definida como “a capacidade de lidar com culturas diferentes e com as pessoas que a elas pertencem, com o seu sistema de valores e estilos de comunicação de uma forma respeitosamente adequada, de modo a poder comunicar-se com eles e compreendê-los”.

Cada cultura tem seu sistema de valores e seu estilo peculiar de comunicar-se. Portanto, ser interculturalmente competente vai muito além de ter boa relação interpessoal. A competência intercultural engloba outros dois conceitos importantes, como sistema de valores e estilos de comunicação, e se divide em três tipos: a competência intercultural cognitiva, a comportamental e a afetiva. 

O aspecto cognitivo da competência intercultural diz respeito ao conhecimento que se tem da própria cultura e da cultura com a qual se vai relacionar. Conhecer alguns hábitos e comportamentos ajudam imensamente na interação com uma cultura diferente. Por exemplo, num encontro com japoneses, ao entregar seu cartão de visita, é importante fazê-lo segurando o cartão com as duas mãos, o que para a cultura japonesa é um sinal de estima e consideração. Entregar o cartão usando apenas uma das mãos é considerado indelicado, e pode causar uma má impressão logo de entrada, comprometendo futuros negócios.

O aspecto afetivo refere-se à competência social da pessoa – aí sim a boa relação interpessoal conta. Aqui é fundamental ser capaz de responder emocionalmente de forma adequada, controlando eventuais reações negativas. Controlar a ansiedade, ter empatia e evitar o julgamento, sobretudo baseado em estereótipos, completam esse aspecto da competência intercultural. 

No aspecto comportamental interessa a abertura e a disponibilidade que se tem para interagir com culturas diferentes: “estou disposto a respeitar e aceitar o que não conheço e/ou não entendo?” é a pergunta central aqui. Aqui é preciso exercitar as habilidades verbais e não verbais da comunicação, a fim de se ter uma melhor compreensão do contexto e ser capaz de adaptar um comportamento com vistas a uma interação bem-sucedida.  


Só nessa breve definição de competência intercultural já vimos vários outros conceitos ligados à cultura: 

- Sistema de valores;
- Estilos de comunicação;
- Empatia;
- Estereótipo;
- Comunicação verbal e não verbal; 
- Abertura ao desconhecido...

Falaremos de todos esses conceitos. E pode ter certeza de que, ao falarmos desses, outros aparecerão. Vamos explorar juntos o tema cultura e intercultural. Fiquem ligados!

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