Não sei se meus ávidos leitores já perceberam, mas até agora a única foto de gente que entrou aqui foi a do texto de abertura. Mas encontrei umas mais ou menos da época da história de hoje e o de ontem... acho que vale a pena colocar, pra vocês verem a cara da menina que queria a Anda Nenê. Mas pra isso, terão que adivinhar onde eu estou nela - eu devia ter uns 4 anos aí. Na foto estão eu, minhas duas irmãs, uma coleguinha do prezinho e duas professoras. Estávamos em excursão na Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo (nem sei se ainda existe!). Pro tanto de tempo que faz, até que lembrei bem dos fatos!
Suzi Cozinha
Morávamos no Cangaíba, eu tinha pelo menos 6 anos. O Natal se aproximava, e pela primeira vez, pela minha memória, teríamos boneca de presente. Eu entendi que as bonecas (uma pra cada irmã) seriam compradas com um dinheiro dado de presente pelo meu avô Pedro – um valor de trezentos cruzeiros pra cada neta. Meu sonho ainda era a Anda Nenê, mas eu sabia que ela custava mais do que isso, e meus pais não tinham dinheiro sobrando para esses tipos de “luxo”.
Pois bem, nos foi falado que podíamos escolher que boneca a gente quisesse. E eu com aquela limitação na cabeça: trezentos cruzeiros, ou seja, não seria ainda daquela vez que eu teria a Anda Nenê. Minha irmã mais velha escolheu uma boneca grande e mais cara... depois eu soube que era porque a madrinha dela que ia pagar a diferença.
Bem, com aquele “orçamento” na mente, saí pela loja procurando uma boneca que me agradasse e que coubesse nos trezentos cruzeiros. A Selmã, irma número 2, também tinha a missão de encontrar sua boneca. Até que não foi difícil... achei a Suzi Cozinha: uma boneca estilo mocinha (não existia Barbie no Brasil ainda), que vinha com mesinha, cadeirinha, pratinho, copinho, lanchinho etc. e um biombo de papelão, simulando o ambiente da cozinha. Ao lado dela, estava a Suzi Salinha: a busca da Selma terminou ali. A salinha tinha um sofá, mesinha de centro, algumas almofadinhas e outro biombo de papelão com cara de living-room.
A boneca da Celinha, irmã número 1, era grande... mas eu nem lembro direito dela. Lembro bem da minha Suzi loira e da Suzi morena da Selma. Certamente porque o tamanho das bonecas era o mesmo, e a interação na hora de brincar era total. Só ficou faltando a Suzi Quarto pra casa ficar completa.
Mas a Anda Nenê... o sonho não morreu, porém nunca foi realizado. E eu garanto que não fiquei traumatizada por causa disso!!!
2 comentários:
Sintonia total! Saudosismo muitas vezes é bacana, faz com que lembremos de momentos importantes, além é claro de ter a certeza de que tudo passa.
Beijo!
Ih Marina, é duro ser da sua época! Brinquei muito de Susi, mas a minha nao foi tao chique como a sua! No máximo, tinha umas roupinhas pra trocar que minha mae comprava na feira, nada de cozinha, quarto, etc...
Acho que vc é a menininha da direita pra quem olha a foto, acertei???
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