sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Julgamento x compreensão


Começou em Blumenau, Santa Catarina, a 25° Oktoberfest, a brasileira. Aqui, terminou no domingo passado, dia 5. E agora eu posso dizer como a festa começa (estive lá no dia 20 de setembro, às 9 da manhã) e como termina (no último domingo, fiquei até apagarem as luzes). Existem várias pequenas festas populares por aqui, mas o clima da Oktoberfest (a original) é ÚNICO. E olha que eu achava muito nada a ver ir pra um lugar pra beber cerveja e ouvir umas músicas que quase não se entende, pelo idioma e pelo imenso barulho. Paguei a língua. Aliás, pago há 3 anos... 2006, 2007 e 2008. Espero poder pagar mais... pois só vivendo isso aqui pra entender. A foto, Ochsen mit Kartoffelnsalat (carne com salada de batata) e uma Radler da Spaten, na Ochsenbraterei.

Julgamento x compreensão
Se você vive julgando as pessoas, não tem tempo para amá-las (Madre Tereza de Calcutá)
Li essa frase no orkut de um contato meu. Verdade mais pura não há.
Cresci vendo as pessoas ao redor criticando, julgando, falando da vida alheia. Buscando uma perfeição que não existe, a não ser na forma de ver delas próprias. E qualquer coisa que seja diferente dessa forma de pensar é “errada”, portanto, passível de julgamento. Quando li essa frase me lembrei do tempo de amor que essas pessoas já perderam e de quanto (infelizmente) ainda vão perder.
Eu tive a felicidade de conhecer pessoas que me alertaram que essa forma de ser não era legal. E a partir daí comecei meu processo de “desintoxicação” desse hábito. Faz tempo, e sinto que nesse período semeei coisas boas pra mim. Portanto, continuo semeando.
Não sou perfeita – longe de mim almejar isso. Sou apenas alguém que se observa (e muito) para se melhorar a cada dia. Ainda cometo erros, claro. Ainda faço julgamentos... mas a vigilância é boa, pois muitas vezes ainda em pensamento um possível julgamento é cortado pela raiz. E transformado em alguma forma de compreensão.
Um exemplo? Um cara te fecha no trânsito logo cedo, te dando um susto danado. Você pode xingá-lo, chamá-lo de barbeiro e outras denominações pouco amistosas, que ao serem pronunciadas injetam “toxinas” no seu sangue, afetando seu humor (pro lado ruim, claro). Ou você pode escolher imaginar “puxa, ele tá com pressa, deve estar com algum problema. Tomara que consiga resolver logo” - respira fundo e vai em frente, com uma boa injeção de tolerância e compreensão que vao tornar seu dia mais leve.
Se quem julga instintiva e incessantemente soubesse o bem que faz ver a vida com olhos de compaixão e compreensão... provavelmente faria um último julgamento, de si mesmo: “como fui idiota, quanto tempo perdi... agora quero apenas amar”.
Beijos compreensivos!!!


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